ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO DO TRABALHO NA PREVENÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS

 

 

Lidiane da Silva Gonçalves1

Daniele Santos Kuroba2

 

RESUMO

 

O enfermeiro do trabalho tem a formação voltada para o gerenciamento, realiza procedimentos de enfermagem de maior complexidade e prescreve ações, adotando medidas de precaução universal de biossegurança, tem um planejamento estratégico, o que facilita para a elaboração de pesquisa de acidentes ocupacionais e consequentemente, para prevenção destes. Este estudo tem como objetivo principal descrever as atribuições do enfermeiro do trabalho na promoção de saúde, prevenção e recuperação nos riscos/acidentes ocupacionais. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através de busca eletrônica na base de dados em enfermagem (BDENF), LILACS e SCIELO. Constatou-se que a principal atribuição do enfermeiro do trabalho é estudar as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, de forma a identificar as necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho. É de responsabilidade do enfermeiro do trabalho a avaliação periódica da saúde dos trabalhadores. Acredita-se que desta forma a assistência de enfermagem promove a saúde do trabalhador e sua reabilitação do seu retorno à atividade laboral, reassumindo a sua autonomia ao ambiente social.

 

Palavras - chave: Riscos ocupacionais; Saúde do trabalhador; Papel do profissional de enfermagem.

 

 

ABSTRACT

 

The work nurse has management training, carries out more complex nursing procedures and prescribes actions, adopting universal biosafety precautions, has a strategic plan, which facilitates the preparation of occupational accident research and, consequently, To prevent them. This study has as main objective to describe the attributions of the work nurse in the promotion of health, prevention and recovery in occupational hazards / accidents. This is an integrative review, performed through electronic search in the nursing database (BDENF), LILACS and SCIELO. It was verified that the main job nurse assignment is to study the safety and dangerous conditions of the company, making observations in the workplace and discussing them in a team, in order to identify the needs in the field of safety, hygiene and improvement of the workplace. job. It is the responsibility of the work nurse to periodically evaluate workers' health. It is believed that in this way nursing care promotes the health of the worker and their rehabilitation of their return to work, reassuming their autonomy to the social environment.

 

Keywords: Occupational risks; Worker's health; Role of the nursing professional.

 

1 Lidiane da Silva Gonçalves Enfermeira Especialista em Urgência e Emergência

2 Daniele Santos Kuroba Enfermeira Especialista em Auditoria e MBA e Serviços de saúde

 

INTRODUÇÃO

 

 

Nos dias atuais, as entidades empregadoras objetivam tirar o maior rendimento de todos os seus colaboradores. Para isso é necessário que apostem na saúde ocupacional de forma a proporcionar a todos os seus funcionários segurança e confiança em tudo aquilo que fazem. Para Dalri (2007) a competência do enfermeiro do trabalho, enquanto na liderança da equipe de enfermagem, é estar ciente das responsabilidades pertinentes e levar saber ao trabalhador quanto às medidas de prevenção, implementando medidas de prevenção e estratégias de enfrentamento para o adoecimento.

O gerenciamento dos riscos ocupacionais para a prevenção de acidentes se tornará melhor quando a participação efetiva dos trabalhadores juntamente com a equipe multidisciplinar de segurança do trabalho se efetivar, e logo o planejamento das orientações e prevenções que devem ser seguidas pelos trabalhadores, visto que os mesmos conhecem as necessidades reais de suas funções. Mantendo as padronizações com relação à segurança, orientadas pela equipe de segurança e saúde do trabalho (NASCIMENTO, 2010).

O enfermeiro do trabalho tem a formação voltada para o gerenciamento, realiza procedimentos de enfermagem de maior complexidade e prescreve ações, adotando medidas de precaução universal de biossegurança, tem um planejamento estratégico, o que facilita para a elaboração de pesquisa de acidentes ocupacionais e consequentemente, para prevenção destes (SARRETA, 2009).

Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi descrever as atribuições do enfermeiro do trabalho na promoção de saúde, prevenção e recuperação nos riscos/acidentes ocupacionais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.      O PAPEL DO ENFERMEIRO TRABALHO NA PROMOÇÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL

 

 

Estudo realizado por meio de uma revisão integrativa, com caráter descritivo, desenvolvida a partir de artigos científicos, publicações indexadas na base de dados eletrônicos Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Base de Dados em enfermagem (BDENF).

 Segundo Mendes, Silveira e Galvão (2008), a revisão integrativa da literatura é um dos métodos de pesquisa usados na prática baseada em evidências que aceita a incorporação das evidências na prática clínica. Esse método tem como objetivo agrupar e resumir resultados de pesquisas, sobre um delimitado de um assunto ou questão, de maneira sistemática e ordenada, colaborando para o aprofundamento do conhecimento do assunto pesquisado.

A busca dos estudos nas bases de dados mencionados se fez uso do cruzamento das palavras citadas nos descritores, às mesmas registradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foram: “Riscos ocupacionais”; “Saúde do trabalhador”; “Papel do profissional de enfermagem”; “Enfermagem/recursos humanos”. Para a amostra dos estudos selecionados para presente revisão bibliográfica, foram estabelecidos como critérios de inclusão: artigos científicos disponibilizados na íntegra e na forma online disponíveis nas bases de dados citadas, publicados no idioma português compreendido entre e que incluíssem os descritores selecionados no corpo do manuscrito.

Como critérios de exclusão: relatos de casos informais, capítulos de livros, reportagens, notícias, editoriais, textos não científicos e artigos científicos sem disponibilidade do texto na íntegra online e que não contemplassem os critérios de inclusão.

Escolheu-se como dados para coleta: autores, título do artigo, local de publicação, método, base indexada, ano e país de publicação. Após a aquisição dos artigos, primeiramente foi realizada uma leitura exploratória das obras bibliográficas, com a finalidade de realizar uma leitura instantânea, examinando em que medida a obra interessava à pesquisa. Embora a leitura exploratória anteceda às demais, não quer dizer que exija menor habilidade.

Na última década a Enfermagem do Trabalho tem ganhado relevância, uma vez que esta profissão está fortemente vocacionada para a promoção da saúde, e são os enfermeiros, os profissionais de saúde que mais perto dos trabalhadores podem estar para conhecer as suas necessidades. O enfermeiro do trabalho deverá desempenhar um papel preponderante no nível do desenvolvimento e melhoria da saúde da população ativa, através de ações como proteger, promover e melhorar essa mesma saúde (RASTEIRO, 2001).

Para que isso aconteça torna - se necessário à intervenção do enfermeiro do trabalho, uma vez que, com toda a informação que dispõe, o enfermeiro está capacitado para responder a todas as necessidades que existam. Mas o enfermeiro não deve apenas atuar quando a sua colaboração é pedida, é da responsabilidade do enfermeiro avaliar quais são as lacunas de determinada comunidade e, neste caso, planear as suas ações de forma a suprir essa falta de informação e condições de trabalho (CHIODI, 2007).

O relacionamento do homem com o trabalho e com ele mesmo vem passando incessantemente por alterações, que se tornam cada vez mais complexas, profundas e sofisticadas. As intensas transformações no mundo do trabalho têm provocado inovações tecnológicas, fortalecimento de atividade econômica e mudança no processo de trabalho. Isto tem contribuído significativamente para que o homem procure cada vez mais ser polivalente e capaz de realizar uma multiplicidade de atividades (LACMAN, 2004).

               O profissional enfermeiro especialista em saúde ocupacional que presta assistência de enfermagem aos trabalhadores promove e zela pela saúde, contra os riscos ocupacionais, atendendo os doentes e acidentados, visando seu bem-estar físico e mental, como também gerenciando a assistência, sendo o responsável técnico pelas ações e pela equipe de enfermagem (MORAES, 2007).

               A enfermagem enquanto profissão vocacionada para a prevenção e promoção da saúde e tratamento de doenças. É do domínio do senso comum, que os enfermeiros são os profissionais de saúde que contatam mais diretamente com os trabalhadores e podem exercer o seu papel de agentes educadores para a saúde, higiene e segurança e destes últimos (SARRETA,2009).

              A contribuição na melhoria da competitividade e rentabilidade das empresas e comunidades favorece na saúde dos trabalhadores, reduzindo o absentismo por doença, melhorando assim a produtividade e proporcionando uma resposta mais eficaz aos desafios do mercado de trabalho. Irá ainda diminuir os custos externos com a prevenção da incapacidade e desenvolver a inclusão social (RASTEIRO, 2001).

                   A Norma Regulamentadora 32 (NR-32) abrange situações de exposições a riscos à saúde do trabalhador, a saber: riscos biológicos, riscos químicos e radiação ionizante. A diminuição ou eliminação dos agravos à saúde do trabalhador estão em grande parte relacionados à sua capacidade de entender a importância dos cuidados e medidas de proteção às quais deverão ser seguidas no ambiente de trabalho (COREN-SP, 2007).

               A condição insatisfatória do trabalho tem como consequência a perda da capacidade laboral do trabalho em sua totalidade assim como pode ocasionar doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho que levam ao afastamento temporário ou permanente do trabalho e de suas atividades habituais (CASTRO, 2010).

Os riscos ocupacionais são decorrentes de processos de trabalho e com origem em certos componentes materiais, máquinas, ferramentas, instalações, espaço físico, métodos de trabalho dentre outros fatores que possam gerar riscos iminentes a saúde destes trabalhadores (CAVALCANTE, 2008).

  Existe uma dificuldade muito grande de adesão aos treinamentos, cursos e intervenções propostas nos estudos, por parte dos trabalhadores da saúde. Muitos acidentes podem ser evitados por meio de programas de orientação promovidos pelo enfermeiro. A aplicabilidade de um programa de orientação, esclarecimento para maior adesão dos trabalhadores, diminuiria ou até mesmo extinguiria os acidentes ocupacionais, mantendo um ambiente seguro para os trabalhadores (CASTRO, 2010).

  A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, a definição de acidente de trabalho descrita em seu artigo 19 é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, ou ainda pelo serviço de trabalho de segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte ou redução da capacidade do trabalho, permanente ou temporária (BRASIL, 1991).

  São considerados como acidente de trabalho os acidentes de trajeto, as doenças profissionais e as doenças do trabalho. O acidente de trabalho se apresenta como um problema global devido ao alto índice de ocorrência. A morte e o afastamento dos trabalhadores de suas respectivas funções geram reflexos econômicos e políticos para a toda a sociedade. Pois estes trabalhadores serão menos produtivos, o que vai gerar menos receitas para as empresas e mais despesas para os cofres públicos e até mesmo as empresas (ALMEIDA, 2003).

  Faz-se necessário o registro de todas as notificações de acidentes dentro da empresa, ainda que mínimos, para o mapeamento destes acidentes. Existem elementos da saúde ocupacional, que são conjunto de dados, e que como exemplo temos os acidentes de trabalho, história ocupacional, fatores de risco ambiental, entre outros, e que compreendem um conjunto de dados essenciais para a enfermagem na área da saúde ocupacional (GEMELLI, 2008).

O trabalho é considerado uma atividade social, que promove integração e sociabilidade, respeito e reconhecimento, podendo despertar os sentimentos de prazer e satisfação. No entanto, dependendo da forma como ele é organizado e desenvolvido gera inúmeros riscos e agravos à saúde dos trabalhadores (REZENDE, 2009).

  As atribuições do enfermeiro nas empresas irão depender da legislação, perspectiva dos empregadores, iniciativa do próprio profissional, mas, fundamentalmente, da valorização atribuída no seio das organizações à enfermagem no trabalho. A necessidade de melhorar a prevenção de riscos profissionais surge como prioritária de um conjunto de medidas, na formação de técnicos de prevenção e na criação de instrumentos necessários para a certificação de empresas de prestação de serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho (NISHIDE, 2004).

   As condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade (GUERREIRO, 2005).

  Estudos recentes realizados tanto no Brasil como no exterior, têm demonstrado que, acidentes no trabalho continuam a ocorrer de maneira elevada. De fato a aplicação de precauções e intervenções no processo de trabalho não são suficientes para garantir as medidas de prevenção, devendo fazer parte das estratégias as reflexões a respeito das mudanças de comportamento e as causas dos acidentes. A não adesão ou a baixa adesão às recomendações das barreiras de proteção é uma realidade, o que leva a indagar sobre outros fatores, que podem estar contribuindo para este tipo de comportamento (CASTRO, 2010).

  A interação entre o enfermeiro do trabalho e o trabalhador diminui a subnotificação ou mesmo a omissão dos acidentes ocupacionais. A Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) pode contribuir por meio do acompanhamento periódicos dos enfermeiros. O enfermeiro do trabalho atinge os três níveis de intervenção à saúde do trabalhador de enfermagem, a fim de diminuir ou extinguir os agravos a que ele está exposto (GIOMO, 2009).

  Uma de suas atribuições é estudar as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, de forma a identificar as necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho. O trabalho em turnos afeta diretamente a saúde do trabalhador, estes turnos podem ser fixos, rotativos ou plantões. Este tipo de trabalho altera o biorritmo de vida do trabalhador e como consequência pode gerar alterações na qualidade de vida sendo crucial fornecer um ambiente seguro (ANDRÉ, 2016).

Participar em grupos que realizam inquéritos sanitários, que estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos epidemiológicos, fazem tratamento de dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando possíveis relações com as atividades funcionais, de forma a obter a continuidade operacional e aumento da produtividade, torna – se uma atribuição do enfermeiro do trabalho (CARVALHO, 2014).

  A notificação compulsória gera uma epidemiologia dos principais acidentes ocupacionais nestes profissionais de saúde, fazendo assim o enfermeiro repensar e planejar a educação permanente, um treinamento contínuo dos profissionais de saúde em seu ambiente de trabalho. O enfermeiro realizando atividades educativas de forma contínua estará prevenindo riscos ocupacionais e gerenciando estes riscos, favorecendo assim o trabalho seguro (NASCIMENTO, 2010).

  A norma regulamentadora NR-32 é conhecida pelos trabalhadores de forma superficial, sua adesão na educação continuada / permanente talvez seja uma forma eficaz de transmitir as informações desejadas. Uma das competências do enfermeiro é executar e avaliar programas de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e não profissionais, fazendo análise da fadiga e dos fatores de insalubridade, entre outros, tendo como finalidade propiciar a preservação da integridade física e mental do trabalhador (MELO, 2016).

  Prestar primeiros socorros no local de trabalho; administrar medicação e
realizar tratamentos, providenciando o posterior atendimento médico adequado, trás alterações importantes na saúde do trabalhador. Algumas dessas alterações estão às alterações cardiovasculares, alterações do sono e vigília, alterações musculoesqueléticas, alterações metabólicas, cansaço, insatisfação no trabalho, erros humanos e acidentes de trabalho e relacionamento familiar prejudicado (GEMELLI, 2008).

  Segundo Castro (2010) é de responsabilidade e consciência do profissional de saúde notificar o acidente ao seu superior, para ser encaminhado aos trâmites legais de notificação e comunicação do acidente do trabalho. Percebe - se que o profissional de saúde é o que sofre mais acidentes de trabalho, devido às excessivas horas de trabalho, dupla jornada, falta de concentração, desconhecimento, e pela agilidade nos momentos de intercorrências, pois lida - se com vidas humanas.

  O presenteísmo/acidente de trabalho que estão interligados, pois o trabalhador trabalha doente para evitar faltar, não ser chamado de “faltoso” ou por medo de perder seu emprego, acaba tornando-se insustentável e adoece realmente, tendo a necessidade de avaliação médica, quando o funcionário insiste em manter-se trabalhando põem em risco as vidas alheias e causando acidentes ocupacionais a si mesmo (GIOMO, 2009).

  Treinar os trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, de forma a reduzir a incidência de acidentes, favorece os trabalhadores estarem satisfeitos com seu ambiente de trabalho e tendem a realizar suas atividades laborais com mais atenção, acolhimento e cordialidade, o que contribui para a humanização das relações em equipe e com os usuários (REZENDE, 2009).

  Organizar e administrar o setor da empresa, provendo pessoal e material necessários, de forma a promover o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador, favorece a interação do funcionário e seus superiores talvez evitassem estas ocorrências no absenteísmo do trabalhador que falta muitas vezes por desestímulo e desmotivação com o seu trabalho, reflexo, por conseguinte de ambiente desfavorável, pressão psicológica (OLIVEIRA, 2011).

  A não utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pode contribuir para aumentar os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho, especialmente o biológico de periculosidade e de insalubridade neste ambiente de trabalho, tornando-se o principal meio de contaminação (COSTA, 2015).

  Elaborar e executar planos e programas de proteção à saúde dos empregados tornam – se fundamental. Alguns profissionais adotam posturas inadequadas, gerando desgaste físico. As horas de atividade em pé e de caminhada também degradam as condições físicas orgânicas desses trabalhadores, o que pode resultar em distúrbios osteomusculares (SANTANA, 2013).

Uma das principais medidas preventivas para a exposição aos riscos é o uso de EPI, que devem estar disponíveis para todos os profissionais, de maneira adequada e em quantidade suficiente para atender as necessidades de segurança. Da mesma forma, é necessária a atualização constante das medidas de precaução padrão e específicas, e treinamento dos profissionais para o uso dos mesmos (ALMEIDA, 2015).

  Men (1996) afirma que o estresse pode ser o causador de muitas doenças nos indivíduos acometidos por este mal. Se não houver um diagnóstico e o tratamento adequado para o alívio da tensão, a pessoa pode apresentar desde uma tristeza profunda até uma crise de depressão. Além dos problemas de ordem mental, outras doenças biológicas podem acometer o trabalhador, desde úlceras, hipertensão arterial, herpes até infartos e acidentes vasculares encefálicos, estando relacionados também com a herança genética de cada indivíduo.

  Percebe-se a necessidade fortalecer os processos de educação permanente em saúde, buscando transformar as práticas profissionais e proporcionar melhorias das condições de trabalho. Investir em educação permanente pode ser uma estratégia de promoção da saúde individual e coletiva, que favorece a construção de ambiências saudáveis ao usuário e ao trabalhador da saúde, podendo assim, ser considerado um importante fator para a qualidade de vida no trabalho (CAROTTA, 2009).

  Torna-se essencial ouvir e observar o trabalhador da saúde, pois essa prática traz uma grande possibilidade da descrição dos riscos e por meio desse conhecimento intervir nos aspectos físicos, operacionais e educacionais nos ambientes de trabalho (SILVA, 1998).

  Entre os profissionais de enfermagem mais acometidos estão os que trabalhadores de unidade de hemodiálise. Os riscos de acidentes ocupacionais estão associados principalmente à punção de fistula arteriovenosa, onde são mais comuns os acidentes com perfuração - cortante e durante o reprocessamento de dialisadores e linhas de sangue (OLIVEIRA, 2011).

  A prevenção de acidentes, doenças e lesões no local de trabalho deve continuar a ser uma prioridade. Muito tem sido feito no controlo de doenças e acidentes relacionados só na melhoria da saúde e na proteção do posto de trabalho, mas também na com o trabalho, especialmente ao longo das duas últimas décadas. Há que concentrar esforços não melhoria da qualidade de vida em geral, com consciência de contenção de custos (OLIVEIRA, 2012).

  Por isso, existe uma considerável rotatividade na equipe de auxiliares e técnicos de enfermagem do referido setor, cabendo chamar atenção à necessidade de acompanhamento e treinamento específicos destes profissionais, devido à complexidade do setor e peculiaridade dos clientes renais crônicos, que demandam procedimentos específicos e uso de medidas de proteção e segurança à saúde dos
trabalhadores (SILVA; ZEITOUNE, 2009).

Felli (2010) diz que a carga mecânica, por sua vez, por ser caracterizada pelo acometimento de lesões físicas no organismo e estar associada à ocorrência de acidentes decorrentes da manipulação de materiais perfuro cortantes, ao excesso de carga, ao risco de quedas e agressões físicas, que se convertem em lesões como contusões, feridas, fraturas entorses e lombalgias, são evidenciadas com facilidade e em consequência mais fácil de ser relacionada à ocorrência de acidente de trabalho ou doença ocupacional (KIRCHHOF et al., 2011).

A adoção de normas de biossegurança no trabalho em saúde é uma condição fundamental para a segurança dos trabalhadores. Entende-se, dessa forma, que a área de saúde tem vários riscos ocupacionais, principalmente ao considerar-se que o hospital é o principal ambiente para ele, estando sempre associado ao processo de trabalho dos profissionais que atuam nesta área (PINHEIRO; ZEITOUNE, 2008).

Algumas circunstâncias predispõem acidentes para os profissionais, como o não seguimento às normas de Precaução Padrão, a ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), falta de treinamento, jornada de trabalho, distúrbios emocionais, excesso de autoconfiança, qualificação profissional inadequada, falta de organização do serviço, desequilíbrio emocional em situações de emergência, negligência de terceiros, além das possíveis falhas humanas que podem, porventura, ocorrer durante a execução de procedimentos (RIBEIRO, 2010).

As principais medidas em termos de profilaxia são relativas ao satisfatório controle nos cuidados no ambiente intra-hospitalar visando reduzir ao máximo a exposição percutânea. A prevenção deve incluir o aconselhamento de pessoas que usam drogas e aquelas com praticas sexuais de risco. Aconselhamento e testes laboratoriais devem ser realizados locais ou situações onde os indivíduos se encontram em situação de risco (Silva et al, 2012).

Neste sentido, ressalta-se que a prevenção à exposição ao sangue ou a outros materiais biológicos é a principal medida para que não ocorra contaminação por patógenos de transmissão sanguínea nos serviços de saúde. Precauções básicas ou precauções padrão são normatizações que visam reduzir a exposição aos materiais biológicos (RAPPARINI et al, 2010).

Corroborando com a ideia do autor acima, destaca-a que a biossegurança na prevenção dos riscos com materiais biológicos é uma área de conhecimento que impõe desafios não somente à equipe de saúde, mas também as instituições que investem em pesquisa. Designando um vasto campo de conhecimento e um conjunto de práticas e ações técnicas, destinadas a conhecer e controlar os riscos que o trabalho pode oferecer ao ambiente e à vida (RIBEIRO, 2016).

  De acordo com Soares (2011) recomenda-se que atividades de capacitação que valorizem o conhecimento preexistente do grupo e as quais permitam aos enfermeiros e técnicos de enfermagem participar ativamente, sugerir mudanças, esclarecer dúvidas, bem como ações diárias que minimizem sentimentos sobre os riscos ocupacionais entre os trabalhadores, alertando para a sua existência, orientando a utilização correta dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e também divulgando os procedimentos a serem adotados caso haja acidentes, especialmente com material biológico.                               

  Tendo em vista a necessidade de se trabalhar com ações e intervenções primárias para identificar as situações de riscos ocupacionais, cabe à equipe multiprofissional e em especial ao enfermeiro a responsabilidade de orientar a sua equipe sobre os fatores de risco propícios a uma contaminação. Os profissionais de saúde podem intervir na cadeia de transmissibilidade através de medidas educativas e assistenciais de saúde, como meios de minimizar estes problemas. E secundariamente, promover junto aos infectados a prevenção de agravos e diminuir a evolução desfavorável de doenças (BRASIL, 2009).

  Independentemente do ambiente de trabalho e da função que desempenhe, o trabalhador de saúde expõe-se diariamente à carga psíquica, fonte de sofrimento psíquico e adoecimento físico. No entanto, devido à dificuldade de estabelecimento de nexo causal e pela manifestação tardia de muitos sinais e sintomas, nem sempre a função é relacionada ao perfil de morbidade desta população (RIBEIRO, 2010).

  Entre os trabalhadores do ambiente hospitalar, os profissionais de enfermagem são os que mais se expõem a este tipo de carga pela manipulação constante de medicamentos como os antimicrobianos, quimioterápicos, contrastes iônicos, gases anestésicos, além do manuseio de substâncias como sabões, hipoclorito de sódio, desinfetantes, formol, glutaraldeído, iodos, entre outros (SANCINETTI, 2011).

Além de limitações físicas, os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) causam aos trabalhadores alterações de ordem psicológica e psicossociais. A cronicidade da doença leva o portador de DORT a desenvolver sinais de estresse, depressão, ansiedade, insegurança, hostilidade, adoção de posturas introvertidas e alterações de humor, comprometendo, assim, a vida social e financeira Os sintomas físicos levam a afastamentos frequentes do trabalhador, gerando clima de desconfiança entre colegas de trabalho e de tensão, interferindo, assim, na motivação da equipe e na qualidade do cuidado (BEZERRA, 2015).

  A implementação, a promoção da saúde e a prevenção da doença na área da Saúde Ocupacional constitui o desafio que se apresenta aos profissionais de cuidados de saúde, não só em termos de poupar vidas e dinheiro, mas também de reduzir sofrimento, doença e incapacidade desnecessários, e de melhorar as condições de trabalho e ambientais (OLIVEIRA, 2010).

  Acredita-se que o trabalhador satisfeito e saudável contribui muito mais para a organização. Assim, partindo dessa perspectiva, a enfermagem do trabalho poderia ser vista até mesmo como um investimento das organizações, se não fosse reconhecida por meio de Normas Regulamentares e organizações de as saúde. E acredita-se que nem pode ser vista como um investimento, uma vez que se defende que as organizações hoje de fato preocupem-se e justamente por isso zelem pela saúde de seus funcionários (GIOMO, 2009).

 

 

 

 

 

 

 

 

2.      CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

É de competência do enfermeiro do trabalho, planejar e executar programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, de forma a prevenir doenças profissionais. O ambiente físico de trabalho deve proporcionar conforto e bem-estar aos trabalhadores, promovendo a saúde dos mesmos, uma vez que, este pode se tornar um elemento agressor ao indivíduo quando constituído por riscos.

  Elaborar, executar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento, em regime de ambulatório, no local de trabalho, facilita para a elaboração de estratégias de pesquisa de acidentes ocupacionais e consequentemente, para prevenção destes. Faz-se necessário o registro de todas as notificações de acidentes dentro da empresa, ainda que mínimos, para o mapeamento destes acidentes.

  É necessário que atividades de capacitação que valorizem o conhecimento preexistente do grupo e as quais permitam aos enfermeiros e técnicos de enfermagem participar ativamente, sugerir mudanças, esclarecer dúvidas, bem como ações diárias que minimizem sentimentos sobre os riscos ocupacionais entre os trabalhadores, alertando para a sua existência, orientando a utilização correta dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e também divulgando os procedimentos a serem adotados caso haja acidentes, especialmente com material biológico.

  Portanto é responsabilidade do enfermeiro do trabalho a avaliação periódica da saúde dos trabalhadores. Sendo assim a assistência de enfermagem promove a saúde do trabalhador e sua reabilitação do seu retorno à atividade laboral, reassumindo a sua autonomia ao ambiente social.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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